Catequese do Amparo

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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Uma jovem fala aos jovens

Uma jovem fala aos jovens




Teresa de Los Andes, uma jovem fala aos jovens
A Igreja não é museu, é viva, feita de gente que caminha connosco aqui e agora, que caminhou connosco e que agora vive na eternidade e continua a suplicar a Deus por nós. E entre aqueles que caminharam connosco, a Igreja escolhe alguns que durante a vida se distinguiram com as suas palavras, as suas obras e especialmente o seu testemunho de vida. São os santos e santas, nossos irmãos que já chegaram à pátria celeste, mas que têm uma palavra a dizer-nos.
Nada de mais belo e emocionante que constatar que a santidade floresce em todas as idades, não é fruto de velhice ou de idade madura, de juventude ou de infância, é fruto do ramo verdadeiramente unido a videira Cristo e que tem como missão de “produzir muitos frutos”. Podemos contemplar santos e santas que viveram mais de cem anos, outros 50, outros 25, outros 15 e outros ainda 9 anos. Contemplar os santos é a melhor maneira para nunca desanimar.
 
Há santos jovens que têm uma palavra forte para dizer aos jovens e aos que querem, embora a idade, manter o coração jovem, isto é, aberto e cheio de entusiasmo para Deus e para a missão.
Apresento a Teresa de los Andes.
Quem foi Teresa de los Andes? É a primeira santa do Chile, a primeira santa carmelita Descalça de clausura da América Latina. É a santa que no Carmelo é a mais jovem, com menos tempo de vida claustral, uma jovem comprometida com Deus e com os outros, uma jovem que escutou a voz do Senhor e soube pô-la em prática abandonando uma vida confortável, um afecto familiar, e uma “roda de amigas e amigos”, que a amavam de verdade. 
Nascida numa família cristã, sentiu-se chamada desde pequena a ser generosa com os pobres e com as crianças da fazenda do seu avô, administrada pelo seu pai e quando o pai, por causa de uma má administração, se encontra em dificuldades, “Juanita” - este era o seu nome antes de entrar no Carmelo - deu ao seu pai o apoio, a sua força, sempre terá com ele uma palavra de coragem. Entrando no Carmelo aos 19 anos, quis escolher o Carmelo mais pobre do Chile, onde experimentou frio, fome, dificuldades de todo o tipo. Mas o seu grande amor a Cristo sustentou-a em todos os momentos. Sentiu que a sua vocação era amar a Deus como fonte de alegria: “Deus é alegria infinita”, dizia ela. Mas viveu uma profunda noite escura onde Deus a purificou de todos os sentimentos, de todo o apego das coisas e das pessoas. Teresa, dócil aos sentimentos do seu director espiritual e das suas formadoras, deixou-se plasmar pela bondade de Deus, foi desenvolvendo um grande amor pela Virgem Maria, pela Eucaristia, especialmente provada, soube amar o sofrimento como uma participação profunda a Cristo Jesus e a todos os sofredores.
Quando foi atingida pela doença do tifo, soube suportar tudo com resignação. Ofereceu-se a Deus como vítima santa, e uma profetiza que tem uma palavra para dizer aos homens e mulheres de hoje, especialmente aos jovens. No amor devemos amar totalmente e doar-nos sem medida.
 
Será uma das suas maiores preocupações rezar pelos sacerdotes e pelos pecadores. Cristo foi o seu único ideal: enamorou-se dele e este amor levou-a a buscar somente a sua vontade. Deus para ela é alegria, é amor e paz. Com o seu sorriso sabia alegrar as pessoas que viviam ao seu redor.
 
Hoje, mais do que nunca, devemos redescobrir a alegria de ser cristão, de ser consagrados, de ser jovens ao serviço de Deus e do próximo. Viveu no Carmelo somente 11 meses e alcançou mais a sublime santidade.
 
Que esta jovem santa infunda nos jovens do mundo inteiro a experiência de que sofrimento e alegria não são contraditórios, mas são irmãos de quem ama Jesus.


(Fonte)

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